Jaburú

O jaburu (Jabiru mycteria), conhecido também como tuiuiú, tuiuguaçu, tuiú-quarteleiro, tuiupara, rei-dos-tuinins, tuim-de-papo-vermelho, cauauá e jabiru, é uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave-símbolo do Pantanal e pode ser encontrada desde o México até o Uruguai, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.

E uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas preta.A ave pode medir ate 1,4 metros de comprimento e pesar 8 kg. A envergadura - distância entre as pontas das asas abertas- pode chegar a quase 3 metros. O bico tem cerca de trinta centímetros, é preto e muito forte. O dimorfismo sexual é bem acentuado, sendo a fêmea geralmente entre 20 a 25% menor e menos pesada que o macho. Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.

O habitat do jaburu são as margens dos rios e em árvores esparsas. A fêmea com a ajuda de seu companheiro,forma seus ninhos nas copas dessas árvores com ramos secos. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes junto a garças e a outras aves. A fêmea põe de dois a cinco ovos de coloração branca.

Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando assim a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio,represados em pequenas poças, quando estas secam na época da estiagem.

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João-de-barro

Também conhecido como forneiro,O joão-de-barro (Furnarius rufus) é uma ave Passeriforme, da família Furnariidae. Muito conhecido por seu característico ninho feito de barro em forma de forno -característica essa, compartilhada com várias espécies dessa família -. É a ave símbolo da Argentina, onde é chamado de hornero ("Ave de la Pátria" - desde 1928).
Possui o dorso marrom avermelhado -por isso o epiteto específicorufus -. Apresenta uma sobrancelha bem suave, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias -penas de voo nas asas - anegradas, visíveis em seu voo com as asas abertas. Ventralmente é de coloração mais clara. Tem cerca de 20 cm de comprimento e não apresenta dimorfismo sexual evidente, mas sua plumagem pode mostrar variações,de acordo com a região. No sul da Argentina tende a ter um tom mais pálido e cinzento; No nordeste do brasil -Piauí e Bahia- as cores são mais fortes, sendo mais avermelhado no dorso e mais escuro e ocre no ventre. Também seu tamanho pode variar, sendo em geral as populações um pouco maiores do sul do que as do norte.

Espécie nativa da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, ocupa uma vasta região, que vai do sul dos estados brasileiros até os estados de Pernambuco, Goiás e Mato Grosso, cobrindo toda a parte leste da Bolívia, seguindo para o sul pelas encostas da Cordilheira dos Andes indo até a altura da Península Valdés, na Argentina, até o litoral do atlântico. Sua população não foi quantificada, mas parece que esta aumentando sua população, sendo descrita como uma ave comum. Por estes motivos a Lista Vermelha da IUCN a classifica como espécie em condição não preocupante. A espécie tem invadido cada vez mais as cidades, fato esse em virtude do desmatamento.

Também conhecido em português por outros nomes, tais como: joão de barro, amassa-barro, barreiro, forneiro, maria-de-barro, oleiro, pedreiro, e em espanhol pode ser chamado de hornero común, alonsito e hornero.

O joão-de-barro passa quase que o ano todo envolvido em suas construções, às vezes mais de uma ao mesmo tempo, o que pode ser explicado pelo grande índice de perdas de ninhos por invasões de outras aves, - como periquitos entre outras - e intervenção pelos humanos, bem como pela disponibilidade de barro fresco.

João-de-barro construindo ninho.

O casal se reveza na construção do ninho, sendo sua estrutura em formato de forno, com 18 a 30 cm de diâmetro e uma altura de cerca de 20 cm, podendo pesar até 12 kg, sendo a média de 5 kg. Sua construção divide-se em duas partes; sendo um vestíbulo estreito e uma câmara incubadora mais ampla e arredondada. A entrada tem uma forma elíptica ou em crescente.O material para a construção e a base de barro, palha e esterco de gado fresco. Todos os anos a ave constrói  um ninho novo, mas às vezes podem reformar um antigo. Também podem construir mais de um ao mesmo tempo. A construção de um ninho pode levar até 18 dias para terminar,dependendo da disponibilidade do material, mas se não tiver material suficiente, podem interromper o construção e iniciar outro ninho até chover, para formar novo barro. Depois de pronto o casal se ocupa em forrar a câmara incubadora - o que nem sempre ocorre - com vegetação, pelos, cerdas e penas entre outros.

A fêmea deposita de 3 a 4 ovos, e a incubação e realizada pelo casal. Porem a noite,esta tarefa fica a cargo da fêmea.

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Urubu rei

Chamado popularmente de urubu-rei, urubu-real,urubu-tinga,corvo-branco,urubu-branco, urubu-rubixá entre outros, o urubu-rei é uma ave de rapina pertencente a família Cathartidae. Habitante das zonas tropicais e semitropicais, desde o México até a República da Argentina. Habita todo o território brasileiro, onde sua caça é proibida, pois é considerada uma ave de altíssima importância na limpeza do meio ambiente.Pois sendo uma ave de rapina, ele se alimenta de carniça, quando muitos animais são exterminados por doença.O urubu ajuda no controle de epidemia, comendo os animais mortos e agonizantes.Ele tem a cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-claro e esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior e branco, com plumagem branca e negra. Possui uma envergadura de até 2,40 metros e pode pesar até 5 kg e medindo cerca de 85 cm de comprimento. Na natureza ele tem poucos predadores naturais, mas, devido à baixa reprodutividade da espécie e à degradação do seu habitat natural, é uma ave cada vez mais rara de se observar.
O urubu-rei é mudo, pois não possui siringe (laringe inferior das aves) porem ele sabe bufar.A cabeça e o pescoço do urubu são pelados, não têm penas. Esta falta de penas é uma adaptação de higiene,a falta de penas previne bactérias da carniça e expõe a pele aos efeitos esterilizantes do sol.
Raramente ele voa acima de 400 metros.Ele pode enxergar uma presa de 30 centímetros no solo, mas prefere animais de grande porte.Destaca-se de outras espécies de urubus pelo desenho branco e preto da asa e pela cauda muito curta, o que lhe dá uma aparência arredondada durante o voo. Quando está sobrevoando uma área, chama a atenção o contraste entre o negro da cauda e asas com o corpo todo branco do adulto. Para diferenciá-lo do cabeça-seca a grande altura, observe que a cabeça e pescoço são pequenos e pouco notáveis, bem como os pés não aparecem após a cauda.
Ao contrário dos outros urubus, ele e todo negro até o sexto mês de idade. A partir daí,começa a adquirir plumagem branca amarelada do corpo; apenas às penas da cauda e as penas das asas continuam negras. É um processo que pode durar até quatro anos. O pescoço é todo colorido, alaranjado ou vermelho. Essas cores fazem um intenso contraste com o olho branco, cor já exibida pela ave juvenil. O urubu-rei não possui muitas diferenças sexuais: o macho é levemente maior do que a fêmea. Ao nascer, está coberto com uma fina penugem branca, mantida nas primeiras semanas de vida.

E o maior e mais colorido de todos os urubus e recebe este nome por vários motivos: pela exuberante coloração, principalmente na cabeça e no seu forte bico, que lhe proporciona ser o único urubu a conseguir a abrir as partes mais difíceis de seu alimento, como a carcaça de um animal grande, capaz de rasgar o couro de um boi ou de um cavalo e até mesmo de um bacalhau.Como é uma ave sociável, se alimenta com outros urubus.Quando ele abre uma carcaça, é seguido por outras aves necrófagas, que se aproveitam do trabalho por ele feito e também se alimentam.Quando ele não consegue encontrar carniça, espera que outros urubus achem-na, para então ele se alimentar.As espécies que o acompanham durante a alimentação se afastam,devido ao tamanho superior do urubu-rei,dando a ele o aspecto de ser o "rei" entre elas.Eles nunca disputam alimento com ele, esperando respeitosamente que ele se alimente, para então comerem o que sobejar.

                            Classificação científica:

Domínio:	Eukaryota
Super-reino:	Opisthokonta
Reino:	Animalia
Subreino:	Eumetazoa
Filo:	Chordata
Subfilo:	Vertebrata
Infrafilo:	Gnathostomata
Superclasse:	Tetrapoda
Classe:	Aves
Ordem:	Accipitriformes
Família:	Cathartidae
Género:	Sarcoramphus
Espécie:	S. papa

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Harpia

Também conhecida como:Gavião-real,gavião-de-penacho,uiraçu,uraçu, entres outros,a harpia (Harpia harpyja) e maior e a mais pesada ave de rapina do mundo,podendo chegar a 2,5 metros de envergadura e pesar até 10 kg.
O macho assim como a fêmea,têm uma crista de penas largas, que levantam quando ouvem algum ruído. Assim como as corujas, elas têm um disco na face de penas menores, que pode focar ondas sonoras para melhorar suas capacidades de audição. A harpia possui, como principais características físicas, olhos pequenos, longo topete, e crista com duas penas maiores e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento das asas.

Casal de harpia descansando

Essa ave pertencente a família Accipitridae possui asas largas e arredondadas, pernas curtas e grossas, e dedos extremamente fortes,com garras enormes,capazes até de erguer um carneiro do chão. Sua cabeça é cinza, o papo e a nuca negros, e o peito e a barriga e a parte de dentro das asas, brancos. Mede entre 50 a 90 centímetros de altura, e uma envergadura de até 2,5 metros com um variando entre 4 e 5,5 kg quando macho e entre 6 e 9 kg quando fêmea.
São aves predadoras tremendamente eficazes,para se ter uma ideia,suas garras são mais compridas do que as de um urso-cinzento. É uma águia adaptada para voar e fazer acrobacias em florestas e espaços fechados. Elas se aproximam morfologicamente (não se sabe se filogeneticamente) de várias outras aves de rapina de grande porte, adaptadas à caça de grandes animais arborícolas tais como: macacos,preguiças,lêmures entre outros.Assim como a águia-coroada da Africa, a águia-das-filipinas e a águia-da-nova-guiné,todas são chamadas de "águias-pega-macaco" em suas localidades de origem devido ao seu grande porte, que coloca animais maiores, como macacos, em seus cardápios.
O habitat principal da espécie, são as florestas tropicais e a espécie se dispersa geograficamente do México até a Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil,principalmente no Amazonas, vivendo em árvores altas, dentro da vasta mata fechada, onde constrói seus ninhos. Anos atrás,habitava as matas brasileiras de forma abrangente,porém hoje em dia pode ser encontrado na Amazônia sendo visto raramente na Mata Atlântica. Na região amazônica da Guiana, onde a espécie foi bem estudado, verificou-se que é um predador vorás,sobretudo de mamíferos.

Ela e muito rápida e possante em suas caçadas.
É rápida e possante em suas investidas. voa batendo suas asas alternadamente e com planeio e tem um assobio longo e estridente e nas horas mais quentes durante o dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos. As harpias conservam energia se empoleirando silenciosamente, vendo e ouvindo por horas. Elas caçam com curtas e rápidas investidas. As fêmeas sendo maiores, caçam presas maiores, mais ágeis e mais pesadas do que os machos. Estas técnicas complementares podem aumentar o sucesso da caça e na obtenção de comida. Grandes presas, como preguiças e macacos, costumam ser comidos parcialmente até ficar mais leves,para então poderem ser transportadas até o ninho.

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Condor-dos-andes

O condor-dos-andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos, primo do condor-da-califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira dos andes, na América do Sul.Os condores -também conhecidos por abutres-do-mundo- assim como os urubus, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahlquist, são mais próximos dás cegonhas, do que aos abutres propriamente ditos.O condor-dos-andes é símbolo nacional de países como a Colômbia, Equador, Bolívia e Chile e integra os brasões oficiais destes países, além de cumprir um importante papel no folclore da mitologia das regiões dos andes da América do Sul. Considerado pela IUCN como espécie ameaçada de extinção,dado isso, principalmente pela perda natural de habitat e envenenamento de carcaças deixadas por caçadores. Vários países já criaram programas de reprodução em cativeiro da espécie.

Sua alimentação baseia-se principalmente de animais de pequeno e médio porte,tais como: ratos, coiotes, veados e esquilos alem de outros.Também se alimentam de carniça principalmente de gado bovino,muito farto na região andina.Encontrado principalmente nos Andes. Ao norte, na Venezuela e Colômbia, Equador, Peru e Chile, através da Bolívia e pelo oeste da Argentina, até a Terra do Fogo. Habita principalmente na maior parte composta de campos verdes abertos ou área alpinas com altitude de até 5 mil metros.Prefere áreas abertas, que o permita caçar durante o vou. Ocasionalmente,ele pode ser encontrado no sudeste da Bolívia e no sudoeste do Brasil, descendo para áreas desérticas e baixas do Chile e do Peru, sendo ainda avistado em algumas florestas na Patagônia.

A fêmea constrói os ninhos no ponto mais alto das montanhas.põe um ovo por ano, raramente dois, que é incubado por 58 dias aproximadamente.Nasce um filhote branco parecendo mais um rolo de algodão. Caso nasçam dois filhotes, ambos lutarão até um derrubar o outro do ninho. A mãe só observa a luta e não faz qualquer movimento para intervir.

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Arara-Canindé

A arara-Canindé  é uma das mais conhecidas e representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e muito importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.
Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e podem medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular e asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais,inclusive podendo imitar a fala humana,assim como varias espécie de papagaios.

Arara-Canindé se alimentando

                                                            Reprodução e comportamento 

As araras-Canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas. Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água. Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas. Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual.

Uma vez que formam casal, não mais se separam. Se em sua região os locais para nidificação são escassos, casais podem expulsar ou matar ocupantes de ninhos já estabelecidos. Nidificam a cada dois anos entre agosto e janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante se acumula no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Um estudo realizado no Parque Nacional das Emas, monitorando dezoito ninhos, indicou uma taxa de natalidade de 72%. Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.

fonte: Wikipedia 

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Sabia laranjeira

Sabiá laranjeira

Nativo do Brasil,Argentina,Paraguai,Bolívia e Uruguai, o sabiá laranjeira e uma ave comum nesses países e o mais conhecido de toda a espécie de sabias. Ele e identificado pela cor de ferrugem do ventre e por seu canto melodioso durante o período de reprodução.Considerado popularmente Ave Nacional do Brasil,Já era símbolo do estado de São Paulo desde 1966 e é citada por diversos poetas como o pássaro que canta o amor e a primavera. A ave é considerada símbolo da fauna brasileira e Ave Nacional do Brasil por Decreto de 3 de outubro de 2002, e também esteve presente no emblema oficial da Copa das Confederações de 2013, realizada no Brasil.

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Araponga

A araponga (Procnias nudicollis)
 é uma ave passeriforme da família Cotingidae. Também conhecida pelos nomes de guiraponga, uiraponga, ferreiro e ferrador.

A ave possui a cabeça achatada, boca alargada e ampla, e o bico curto. Os machos adultos são inteiramente brancos, com exceção dos lados da cabeça e garganta que são nus, de cor verde acobreada onde se implantam raras cerdas pretas, bico preto e pés pardos, com tamanho médio de 27 centímetros. Já a fêmea adulta tem a parte superior verde oliva, com a cabeça cinza e a parte inferior amarela com estrias amarelo-esverdeadas e cinzento, a garganta é cinzenta onde entremeiam-se estrias negras e crisso -parte final do abdômen- amarelo,com tamanho menor do que o macho. E o imaturo assemelha-se à fêmea, com a cabeça e a garganta negras, substitui as penas verdes sucessivamente por cinzento-esverdeado e brancas, as últimas em partes vermiculadas de cinzento, o macho torna-se totalmente branco ao atingir 3 anos de idade.

Curiosidade:
Segundo estoriadores, o canto agudo da araponga seria capaz de derrubar uma onça da árvore.
Araponga vem do nome indígena que vem de ara (ave) e ponga (soar).

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Arara-azul-grande

A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também conhecida como arara jacinto,araraúna, arara-preta , araruna, ou simplesmente arara-azul é uma ave da família- Psittacidae- que abita os biomas da Floresta Amazônica e principalmente no do Cerrado e Pantanal. A espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. A espécie possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado, parece ser até maior que a própria cabeça. Sua alimentação, enquanto vive livremente, consiste principalmente de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri.

Mede cerca de 98 centímetros de comprimento e pode  pesar até 1,5 kg.

Ela torna-se madura para a reprodução aos três anos e sua época reprodutiva ocorre entre novembro e janeiro. Nascem dois filhotes por vez e a incubação dura cerca de trinta dias. Depois que nascem, as araras-azuis-grandes ficam cerca de três a quatro meses  no ninho, e fica sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.

A espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda e comercialização , mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves. É a maior espécie de arara que existe, podendo algumas chegam a medir 1,40 mts  de comprimento.

Araras-azuis se alimentando de cocos

Fonte: Wikipedia

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siriema

São aves terrestres de médio porte, que preferem correr do que voar. São aves nativas da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas,típicas de serrado. As seriemas alimentam-se de insetos, lagartos pequenos roedores e até mesmo de pequenas cobras, como também de cajuis e cajus do cerrado.Quando em contato com os humanos, elas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los.Mas só fazem isto quando ameaçadas mesmo,pois elas podem atingir velocidades de até 70 km hora,velocidade essa, que bate qualquer humano na carreira. Diz a lenda que o canto da siriena indica o final da época das chuvas.

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O veloz falcão-peregrino

Se o guepardo e o animal mais rápido em terra,no ar o "falcão-peregrino" e sem sombra de dúvida,o pássaro mais veloz que existe no planeta. Com velocidade acima dos 300 km hora quando esta voando praticamente em queda livre,o falcão-peregrino e capaz de superar a velocidade de um jato em decolagem.Velocidade essa, que ele alcança quando mergulha em busca de sua presa, colando suas belas asas sobre o corpo- parecendo mais um míssil- e abrindo-as de vez em quando, controlando assim a direção do voo.Encontrado praticamente em todo o mundo-exceto na Antártida- o falcão peregrino (falco peregrinus) e uma ave de rapina de médio porte com hábitos diurnos. Prefere as regiões montanhosas e costeiras, mas pode ser encontrado em grandes cidades.

Alimentação: 

E uma espécie de ave ornitófaga, isto é,que se alimenta quase que exclusivamente de outras aves que ele consegue abater facilmente com a velocidade do seu voo. Para se ter uma ideia da velocidade, quando o pássaro se choca com a presa, na maioria das vezes esta morre quase que instantaneamente. Prefere caçar  praticamente sozinho, por sua vez pode haver cooperação entre pares.Sua caça preferida e o pombo-da-rocha, que constitui basicamente 50% de sua dieta.

Reprodução:  

O falcão-peregrino põe os seus ovos em penhascos, na maioria das vezes sem ninho, e incubados pelo casal durante 30 dias. Durante o tempo de incubação normalmente e a fêmea que vai a caça- embora os dois progenitores cacem- e quando isso não acontece,o macho apenas deposita sua caça no ninho e a fêmea e quem trata a prole.

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Águia-pesqueira.

-A águia pesqueira ou águia pescadora ( Pandion haliaetus ) e uma águia pertencente a família Pandionidae, sendo a única representante do gênero e também da família, habitante em quase todos os continentes.
Também conhecida em alguns países pelos nomes: gavião-caripira , gavião-do-mar, gavião-papa-peixe, babuzar, guincho, entre outros.
E uma especie de ave de rapina de médio porte,com cerca de 57 cm de comprimento, 2 metros de envergadura podendo pesar até 2,2 kg.
E uma especie solitária, embora-se tenha registro de ocorrência de bandos dispersos, e uma ave muito teimosa, apenas na época de reprodução se pode observar chamamentos e assovios no local de nidificação. O casal de águias normalmente e monógamo ( parceiro único durante um período ) e a união do casal dura uma estação.       

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Tucano do bico-amarelo

Nome popular:  Tucano.
Família: Ramphastidae.
Habitação: florestas da América central e América do sul.
Alimentação: Frutas, insetos e pequenas presas - como 
lagartos, pererecas -etc.

São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul. Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca, (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica a sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal.

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